terça-feira, 9 de setembro de 2014

Dilma, Aécio ou Marina, os trabalhadores e a juventude já perderam as eleições

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Por Bruna Quinsan

Os três principais candidatos dessas eleições não apresentam uma opção para os explorados e oprimidos, pois Dilma representa a continuidade de um governo que serve aos patrões e dá migalhas aos trabalhadores, Aécio representa a volta de um governo descaradamente burguês e Marina, a junção dos dois.

Marina Silva é alternativa para a classe trabalhadora?

Marina tenta aparecer como uma alternativa à “velha política”, mas suas propostas não apresentam diferenças com a velha forma de fazer política dos grandes partidos, pois está ao lado dos grandes empresários, dos banqueiros e também dos políticos que representam essa tal de “velha política”, propondo um governo de coalizão.
Marina tem a mesma receita que Dilma e Aécio para atacar os trabalhadores: assim como Dilma e Aécio, Marina defende cortes nos gastos sociais para economizar mais dinheiro para o pagamento da dívida aos banqueiros, assim como Dilma e Aécio pretende rifar os direitos dos oprimidos aos religiosos fundamentalistas, assim como Dilma e Aécio, defende uma reforma trabalhista que reduz salários e direitos dos trabalhadores.

Os recuos de Marina Silva

A candidata à presidência chegou a apresentar em seu programa as principais pautas levantadas pelo movimento LGBT, como a criminalização da LGBTfobia, equiparando essas discriminações ao crime de racismo, e o casamento civil igualitário em lei e a utilização de material didático contra a opressão aos LGBTs.
Entretanto, essas pautas não suportaram 24h e alguns tuítes do Pastor Silas Malafaia, em nota o PSB afirmou que “infelizmente, não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo”.
Em outro recuo, Marina passou a ser favorável à anistia aos torturadores, mudando totalmente seu discurso que dizia que “A tortura é crime hediondo, não é ato político nem contingência histórica. Não lhe cabe o manto da Lei da Anistia”.
Recentemente a sua página oficial no Facebook lançou um viral que dizia que “As correções [no plano de governo] são naturais. O pior é não assumir quando se comete um erro. É lamentável que exista uma cultura de que o político deve persistir no erro, como fazem aqueles que estão me criticando.”. Ora, então para Marina o apoio às pautas do movimento LGBT e a punição aos torturadores são erros que devem ser superados? Ela já demonstrou que, se eleita, não vai contra os interesses dos mais poderosos.
Isso [seu conservadorismo disfarçado] não é fazer nova política, isso o governo PT já faz há muito tempo e já mostrou que é impossível conciliar interesses de classes antagônicas.


O voto útil é o voto nos candidatos socialistas das lutas

A maioria dos trabalhadores acredita no PT e em muitos lugares se ouve que é preciso votar na Dilma para evitar a volta da direita tradicional, na forma de Aécio, ou para evitar o ascenso de Marina, alegando que Dilma seria “menos pior” para os oprimidos e explorados, isso é chamado de “voto útil”, mas vale lembrar que os três candidatos não representam a verdadeira mudança na vida dos trabalhadores, pois são candidatos da burguesia e representam a mesma forma de governar, é mais do mesmo.
A verdadeira mudança na vida dos trabalhadores virá da luta dos próprios trabalhadores em aliança com a juventude.
O verdadeiro voto útil é nas candidaturas socialistas e lutadoras, é o voto em trabalhador. E é por isso que o PSTU apresenta suas candidaturas à serviço das lutas, cada voto nas candidaturas do PSTU é um voto a menos para a burguesia.
Fortaleça essa luta, proteste, vote 16.



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